O mundo, não poderá ser melhor enquanto não o for para as crianças.
Para
isso não há fórmulas mágicas, poções milagrosas, equações matemáticas.
Só uma palavra, Amor. Lamento não usar palavras mais floreadas,
expressões mais elaboradas, seriam inúteis. E não mais claras.
Amor
incondicional, amor desinteressado, amor. Muito amor, nos momentos bons e
nos momentos de birras. Quando dormimos bem e quando não pregamos olho. Quando nos apetece abraçar o mundo e quando o que apetece é mandar
todos à fava e dar pontapés em tudo o que se nos mete no caminho.
Eles
precisam de que nós estejamos sempre lá. Firmes e constantes. Somos as
suas paredes, o teu tecto e o seu chão.
Queremos que sejam inteligentes, por isso tentamos que aprendam depressa a ler, escrever, fazer contas, tentamos ensinar o alfabeto mesmo antes de aprenderem a falar. Queremos que sejam fortes e cresçam depressa, que sejam os maiores, os que nadam melhor, tentamos ensiná-los a andar antes de aprenderem a gatinhar.
Queremos que sejam felizes, os mais bem sucedidos, queremos ensiná-los a atingir objetivos antes de aprenderem a amar. Antes de os ensinarmos, pelo exemplo, a amar de forma incondicional.
Sejam paredes, mas sejam também tecto e chão, almofada e manta. Sem medo de estragar.
Por acreditar que é possível e que está nas mãos de todos nós. Porque enquanto não acreditarmos, nunca vai acontecer. Porque partilhar experiências é partilhar conhecimentos. Porque partilhar as alegrias transmite alegria, e partilhar as desventuras... bem, alivía quem se queixa. E também pode transmitir esperança. Aqui fala-se de tudo o que me diz respeito, pelo menos um pouco. De coisas de pais, de filhos, de autismo, de lições de vida, de lições da escola.
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